Dúvidas mais frequentes

A fisio pélvica é uma área de especialização da fisioterapia que se dedica a estudar com maior detalhamento a estrutura abdomino-pélvica e assoalho pélvico, nosso compartimento inferior da pelve.

Todos podem se beneficiar do acompanhamento preventivo nessa região, inclusive os homens, principalmente aqueles que realizam prostatectomia. Porém, os públicos focos da fisioterapia pélvica são mulheres grávidas, em trabalho de parto e no pós-parto, pessoas que apresentam incontinência urinária, dor ou pontos de tensão na região íntima, constipação.

O assoalho pélvico faz o fechamento inferior da nossa pelve atuando no posicionamento e sustentação dos nossos órgãos pélvicos, atua nas funções sexuais, miccionais e evacuatórias, bem como no parto vaginal. O olhar atento para a manutenção da saúde dessa estrutura garante a diminuição do risco de desenvolvimento de qualquer disfunção relacionada a esses sistemas.

• Melhora do padrão respiratório e da consciência corporal de forma global.
• Diminuição dos impactos posturais e pressóricos no momento da micção e evacuação.
• Tratamento de incontinência urinária e anal.
• Encurtamento do tempo de fase ativa no trabalho de parto.
• Redução dos impactos na região íntima no momento do parto.
• Alívio de dores e desconfortos na região íntima.
• Melhora na mobilidade pélvica e global.
• Melhora da percepção do prazer, entre tantos outros!

Sempre que falamos de intimidade ainda precisamos enfrentar preconceitos antigos, principalmente vindos de um padrão de pensamento machista e patriarcal.

Para tratar quaisquer disfunções do assoalho pélvico, precisamos nos conectar com o nosso órgão genital, nossa musculatura íntima, região que raramente nos foi convidada a ser analisada ao longo da vida, pelo contrário, muitas vezes foi nos ensinado que é uma região “proibida, suja e intocável”.

Todo esse distanciamento que culturalmente foi construído infelizmente impossibilita que muitas pessoas conheçam seus corpos e busquem acompanhamento profissional.

Cada paciente passa por uma consulta individualizada e específica para que seja construído um plano de tratamento único e assertivo. De acordo com as queixas e exames encontrados traçaremos um raciocínio clínico para a abordagem. Não existe um roteiro pré-determinado. Trabalho sempre com conscientização respiratória, postural e comportamental. Além disso, fazemos um trabalho profundo de conhecimento e percepção da região íntima.

Contamos com alguns aparelhos que ajudam a deixar as atividades mais convidativas, como sondas de biofeedback, epi-no, pessários, alargadores perineais e cones vaginais. Mas penso que as mãos do profissional ainda ocupam o lugar mais importante na abordagem do paciente. Quer saber mais sobre a fisioterapia pélvica? Entre em contato com a <strong> Nivia Vinhola </strong>